Sínodo Oeste de São Paulo (SOP) Presbitério de Araraquara (PARQ)
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
EM JANEIRO: UMA NOVA SÉRIE DE ESTUDOS
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
FELIZ ANO NOVO!
Creio que não há nada de errado com tais desejos. Por certo, tais sentimentos revelam uma inquietação que vem dos anos já passados, que não foram tão felizes assim, que nos trouxeram problemas e surpresas dolorosas. Talvez, bem lá no fundo, bem lá dentro, todos nós saibamos que o “feliz e próspero ano novo” não passa de um sonho e a realidade é bem diferente. Não quero ser pessimista meus amados irmãos. Mas que certezas temos para 2011? Como será o novo governo? Será que os brasileiros terão uma vida melhor? Será que a paz será estabelecida ou veremos desencadear uma nova guerra? Não quero ser pessimista, apenas quero chamar a sua atenção para a incerteza do futuro. A inquietação quanto ao futuro tem levado muitos a consultarem horóscopos, videntes e previsões quanto ao ano que se inicia. Como que, desta forma, pudessem evitar os entraves e os percalços da vida e, assim, serem felizes e prósperos.
Em Filipenses 4.10-13 encontramos lições importantes que todos nós precisamos aprender. Paulo quando escreveu esta carta estava preso e passando privações e necessidades. Ele, então, agradece aos filipenses por uma dádiva que lhe fora enviada através de Epafrodito. O apóstolo tinha o propósito de não onerar as comunidades por ele pastoreada. Aos tessalonicenses escreveu: “Porque vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos às custas de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus”. Mesmo passando dificuldades, não se fez pesado a ninguém. Aprendeu a viver contente em toda situação, como ele mesmo nos diz (v.11). Não há um princípio estóico, que torna o homem independente de tudo que o envolve para atingir a felicidade, submetendo-o passivamente ao destino. Paulo afirma : TUDO POSSO, mas ele continua: NAQUELE QUE ME FORTALECE.
Tudo posso Naquele que me fortalece, em primeiro lugar, revela dependência de Deus. Paulo não fundamenta sua felicidade nas circunstâncias, nem em sua própria capacidade, mas Naquele que, com Sua presença, o fortalece. O apóstolo sabe que em sua fraqueza se manifesta o poder de Cristo. Paulo não nega sua situação, nem mesmo tenta sublimá-la, mas conta com o Senhor, cuja presença o envolve e o sustenta. Somente alguém que se entrega totalmente aos cuidados de Deus é capaz de fazer tal declaração. Uma das maiores expressões de dependência de Deus é a oração. Ao orar reconhecemos diante de Deus que somos fracos, pequenos e necessitados de Sua graça e compaixão imensuráveis. Todo aquele que crê que "a nossa suficiência vem de Deus" (2 Co 3.5) deve ter uma vida contínua de oração.
Em segundo lugar, Tudo posso Naquele que me fortalece revela confiança em Deus. Quem depende inteiramente de Deus com certeza confia nEle. Paulo confiava no Senhor de maneira absoluta e incondicional. Será que temos confiado em Deus com a mesma intensidade do apóstolo? Temos confiado em Deus a ponto de O deixarmos resolver os nossos problemas? Muitas vezes permitimos que os nossos problemas pareçam maiores que o nosso Deus. Não acreditamos que Ele possa resolvê-los de fato, ou então esperamos que Ele os resolva ao nosso modo. Não ousamos dizer-Lhe que faça a nossa vontade, mas Deus, que é Poderoso e tremendo, sonda o nosso coração e se entristece ao ver que não confiamos nEle de verdade. A nossa oração deve ser: "Ajuda-me, Senhor, a confiar em ti de tal maneira que eu não carregue comigo aqueles problemas que já entreguei ao teu cuidado".
“Tudo posso Naquele que me fortalece”. Não é uma fórmula mágica para evitarmos as dificuldades, os problemas. Consiste em enfrentarmos os fatos como eles são. Ensina-nos a sermos realistas e que devemos depender de Deus e confiar Nele. Dificuldades, privações, perseguições podem vir, mas Cristo estará conosco, a nos amparar em todas as situações da nossa vida. E, assim, precisamos depender e confiar no Senhor que nos fortalece e nos ajuda a sermos vencedores.
Queridos irmãos, 2011 está às portas. Como disse não temos certeza do que nos virá. Mas uma coisa é certa: Cristo estará conosco em toda e qualquer situação. Esta é a boa nova para o ano novo. Cristo nos fortalece em qualquer circunstância. Esta é a singela, porém, extraordinária afirmação que, hoje, devemos levar para casa.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Deus falou!É Natal!
No natal se celebra o fato de que Deus falou; falou de forma palpável, histórica, irreversível e suficiente através de Jesus Cristo. Deus não é o Deus do silêncio, do anonimato e da distância. Ele é o Deus da Palavra, da relação; é o Deus da encarnação. Deus fala conosco e a mensagem de Deus aos homens desperta a fé, a esperança e a alegria. A mensagem que o anjo fala da parte de Deus aos pastores é: “Não temais”. O mensageiro de Deus sabe que há temor no escuro da noite, no escuro dos corações humanos. Não é o simples medo de alguma coisa desconhecida, de uma aparição sobrenatural. É o medo de criaturas extraviadas, de criaturas apartadas do seu Criador. É o medo dos filhos de Adão, o qual se escondeu entre as árvores do jardim, porque tinha pecado contra Deus. O homem, por sua natureza, tem medo de Deus. Por seus próprios meios ele não é capaz de vencer este medo, que é fruto da sua desobediência aos mandamentos de Deus. E agora a mensagem de Deus atravessa o cipoal da culpa, do medo, da desconfiança e diz: “Não temais”. É uma ordem divina. E é mais: uma oferta de Deus, é a porta aberta da casa do pai, é a mão estendida de Deus, é a sua Palavra, que oferece reconciliação e paz. Neste Natal, Deus nos fala! Ouçamos Sua voz: “Eis que vos trago boa nova de grande alegria que será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Nasceu um menino. Este menino é o Salvador, é Cristo, o Senhor. E este Salvador nasceu para vocês. Homens, mulheres, jovens e velhos! É para vocês que Ele veio. Os pastores creram. Eles creram com o coração, e creram com os pés. Como creram com os pés? Eles foram apressadamente ao lugar que os anjos lhes tinha indicado. Correram para ver o Cristo que lhes tinham anunciado. E depois de terem encontrado o Cristo, não ficaram mudos, passivos. Vendo-O, eles divulgaram o que tinham ouvido e visto. Amado irmão e amigo, neste natal eu convido-o a ouvir o falar de Deus e a refletir em sua mensagem para nós. Pare e pense no objetivo natalício de Jesus. Ouça a mensagem de Deus e trate de levá-la aos outros. Feliz Natal!
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O QUE É QUE VOCÊ TEM EM CASA?
O que é que você tem em casa? Esta foi a pergunta do profeta Eliseu a uma mulher viúva que enfrentava sérios problemas (2 Reis 4.1-7). Seu marido, da escola de profetas, havia morrido e um cobrador queria levar seus filhos como escravos a fim de quitar a dívida. Em seu desespero, a mulher busca alguém que possa ajudá-la. Vai ao encontro de Eliseu, o profeta de Deus. A resposta vem em um tom desanimador: “Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite”. Deus, através de Eliseu, realiza um grande milagre na vida daquela família. O profeta pediu que ela conseguisse emprestadas vasilhas vazias com seus vizinhos e multiplicou o azeite, enchendo todas as vasilhas conseguidas e com a venda do azeite pode pagar suas dívidas e garantir sua aposentadoria (v.7). A primeira lição que aqui aprendemos é que Deus usa o pouco que temos e o transforma em bênçãos. Basta, para isto, colocarmos este pouco à Sua disposição. Certa ocasião alguém afirmou acertadamente que “Deus não exige o que não temos”. Isto me faz lembrar uma ocasião em que Jesus usou cinco pães e dois peixinhos para alimentar uma multidão. Era tudo o que aquele menino dispunha no momento e ele o colocou a disposição de Deus e Deus agiu! O que pensamos ser pouco para nós, é suficiente para Deus. Outra lição a aprender é que muitos milagres que ocorrem em nossas vidas são pessoais. É atrás da porta fechada que nosso coração se enche com a presença de Deus. É na intimidade do Senhor, quando abrimos nosso coração a Ele, é que ouvi-
Pastoral do dia 21.11.10
NOVOS MEMBROS
domingo, 14 de novembro de 2010
A MENSAGEM DE ISAÍAS
Todo o conteúdo do livro de Isaías é fruto de uma visão. Isto é, Isaías nos informa que é um profeta e que a mensagem não foi criada, inventada por ele, mas, sim, é a Palavra que o Senhor lhe falou. Surge, então, a questão: O que o Senhor falou? Qual a mensagem proclamada da parte do Senhor? Creio que a mensagem é uma só em todo o livro. Apesar de ser um livro extenso com 66 capítulos há uma única mensagem permeando todo livro. “Isaías escreveu para explicar a causa dos problemas e o único caminho de saída” [1]. O povo de Deus achava-se em dificuldades por não ouvir a voz do Senhor, por ser indiferente a proclamação profética. Deus afirma que as coisas piorariam se continuassem assim e seriam levados cativos, mas, em Sua infinita misericórdia, haveria de salvá-los. A mensagem proclamada pelo profeta inicia-se com a convicção de pecados. “Deus nos coloca frente a verdades que são demasiadamente desagradáveis para nos salvar” [2]. Era preciso fazer com que o povo de Deus se conscientizasse que a razão da sua condição atual era o seu próprio pecado. Há um ensino significativo aqui para a igreja em nossos dias em sua tarefa evangelística. É preciso fazer com que os homens e mulheres se conscientizem de seus próprios pecados para lhes apresentar as boas novas em Cristo Jesus. Lloyd-Jones afirmou que “as pessoas não acreditarão no Evangelho enquanto não perceberem que precisam dele”[3]. A nação deveria ser levada a entender sua necessidade. Assim o povo é descrito primeiramente como um filho rebelde. Deus falou e os céus e a terra são testemunhas de Sua queixa. A queixa de Deus é a de um pai que criou seus filhos com todo empenho e eles se rebelaram contra Ele. “Criei filhos e os fiz crescer, mas eles se revoltaram contra mim”. Essa é a essência do pecado. “Pecado não é primeiramente uma questão de ações ou de atos. A coisa realmente séria com respeito ao pecado é que ele indica uma atitude errada para com Deus. É isso que faz das pessoas pecadoras...” [4].
O povo de Deus também é descrito com um filho insensato. Insensato significa tolo, néscio. “O boi reconhece o seu dono, e o jumento conhece a manjedoura do seu proprietário, mas Israel nada sabe, o meu povo nada compreende”. O verbo compreender tem a idéia de “sabedoria prática”, sensatez. O povo não está usando de bom senso em sua maneira de viver. E assim a nação de Deus é pior do que o boi e o jumento. Observem o que afirma o Dr. Lloyd-Jones:
Por que vocês acham que Isaías escolheu o boi e o jumento? A resposta óbvia é que, de todos os animais, eles são os mais estúpidos. De entre todas as criaturas do universo eles são os mais obstinados e difíceis de se tratar. Por isso Isaías tomou o boi e o jumento para estabelecer este ponto. Até o boi e o jumento conhecem seu dono e a manjedoura de seu dono. Apesar de obtusos e estúpidos, como eles são, eles têm instinto que faz com que reconheçam seu dono. É muito difícil conduzir um boi; um jumento por vezes parece ser irremovível. Vocês podem puxar, empurrar e bater num jumento e ele não se move, mas, quando está com fome e vê seu dono chegar com uma vasilha, ele se apressa imediatamente ao seu encontro! O boi e o jumento obedecem a seu instinto; eles querem a comida e observam a pessoa que traz a mesma. Eles parecem ser tão obtusos, estúpidos e desatentos, incapazes de reagir a qualquer tipo de persuasão, porém quando se trata de comida e sustento, eles imediatamente obedecem à lei de seu ser e se apressam a consegui-lo. Mas homens e mulheres não fazem assim! Eles são mais tolos que um boi ou um jumento! [5]
Esta insensatez é observada pelo fato do povo não e importar com o que Deus lhes diz através de seus profetas. Acham quem são capazes de viverem por si só, sem a direção de Deus. Não foi este o problema dos nossos primeiros pais? Ao comerem do fruto proibido, dando ouvidos à serpente, não se rebelaram contra Deus como se julgaram capazes de dirigir seus próprios destinos sem a orientação de Deus. O povo de Deus é descrito como um filho enfermiço. A nação está doente, enferma. “Da sola do pé ao alto da cabeça não há nada são; somente machucados, vergões e ferimentos abertos, que não foram limpos nem enfaixados nem tratados com azeite”. E a causa destas chagas é o pecado, a iniqüidade.
Esta é a descrição da nação de Deus nos dias de Isaías. É também a descrição do homem diante de Deus: rebelde, insensato e doente. E nesta condição somos incapazes de fazer algo em nosso favor. O profeta Isaías quer conduzir tanto os seus primeiros leitores como nós hoje a colocar toda a nossa esperança na obra da redenção divina. O caminho para alcançar a redenção é o caminho da convicção de pecados e do arrependimento. O que é redenção? Compreender seu significado é compreender como Deus nos salva. Redenção traz a idéia de pagamento, de resgate. A Bíblia nos diz que o homem tornou-se escravo do pecado. O pecado é o nosso senhor. Só nos livramos deste senhorio mediante o pagamento, o resgate. Deus pagou o preço do nosso resgate na cruz de Cristo (Tito 2.13,14). Em Cristo somos libertados, somos livres. O caminho que nos leva a redenção é o do arrependimento. Se não optarmos pelo arrependimento seremos consumidos. Se nos arrependermos seremos salvos.
[1] O Caminho de Deus, não o nosso, p. 9.
[2] Ortlund Jr, R. C. Isaías: Deus Salva Pecadores, p. 30.
[3] Op. cit., p.29.
[4] Lloyd-Jones, D. M., Op. cit., p.31.
[5] Op. cit., pp. 37-38.
sábado, 25 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A SANTIDADE É O PRINCÍPIO CHAVE
O plano das Escrituras para a vida de um cristão é duplo: primeiro, que sejamos instruídos na Lei para amar a retidão, porque por natureza, não estamos inclinados a fazê-lo; segundo, que aprendamos umas regras simples porém importantes, de modo a não desfalecermos nem nos debilitarmos em nosso caminho. Das muitas recomendações excelentes que a Escritura faz, não há nenhuma melhor que este princípio: “Sede santos porque Eu Sou Santo”. Quando andávamos espalhados como ovelhas sem pastor, e perdidos no labirinto do mundo, Cristo nos chamou e nos reuniu para que pudéssemos nos voltar a Ele. Ao ouvir qualquer menção de nossa união mística com Cristo, deveríamos recordar que o único meio para desfrutá-la é a santidade. A santidade não é um mérito por meio do qual podemos obter a comunhão com Deus sem um dom de Cristo, o qual nos capacita para estarmos unidos a Ele e segui-Lo. É a própria glória de Deus que não pode ter nada a ver com a iniqüidade e a impureza; portanto, se queremos prestar atenção à sua exortação, é imprescindível que tenhamos este princípio sempre presente. Se no transcurso de nossa vida queremos seguir vinculados aos princípios mundanos, para que então fomos resgatados da iniqüidade e da contaminação deste mundo? Se desejamos pertencer a Seu povo, a santidade do Senhor nos admoesta a que vivamos na Jerusalém santa de Deus. Jerusalém é uma terra santa, portanto, não poder ser profanada por habitantes de conduta impura. O salmista disse: “Senhor, quem habitará em teu tabernáculo? Quem morará em teu monte santo? O que anda em integridade, faz justiça e fala a verdade em seu coração”. O santuário do altíssimo deve manter-se imaculado.
João Calvino
sábado, 11 de setembro de 2010
CRESCENDO NAS ADVERSIDADES
Cortland Myers escreveu que “a mais fina porcelana do mundo é queimada pelo menos três vezes, e algumas mais de três vezes. A de Desdren sempre é queimada três vezes. E por que passa por esse calor intenso? Uma ou duas deveriam ser suficientes. Não, aquela porcelana precisa ser queimada três vezes para que os adornos de ouro e carmesim fiquem mais belos e se fixem nela permanentemente. Em nossa vida somos trabalhados segundo o mesmo princípio. Nossas provações ardem em nós uma, duas, três vezes. E pela graça de Deus as cores mais belas são nelas gravadas, e se fixam para sempre”. Quanta verdade há nesta declaração! Às vezes, como é próprio da natureza humana, nos queixamos dos nossos fardos e das tribulações que enfrentamos. Por que tenho que passar por tudo isso de novo? Esta é a indagação que fazemos. Alguns valores e princípios da vida cristã precisam ser trabalhados em nós e Deus usa as adversidades para imprimi-los em nós. Deus está nos transformando na imagem de Seu Filho. O fruto do Espírito está se desenvolvendo em nós. Muitos ao verem nossas dores nos acusam de estarmos em pecado, tal como os amigos de Jó. Para estes nossos sofrimentos são evidências de perdição, mas, com afirmou o apóstolo Paulo, na verdade são provas da nossa salvação(Fp 1.28). Nossas tribulações têm um caráter didático. O nosso Pai deseja que aprendamos algo a fim de que possamos viver de modo digno do Evangelho de Cristo. A teologia da prosperidade, tão difundida em nossos dias, descarta o ensino que obtemos através do fogo ao proclamar que devemos determinar a Deus que nos livre do mal. Lembremos que nos “foi concedida a graça de padecermos por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29). Se o próprio Filho de Deus “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 2.8), quanto mais nós pecadores. Portanto, não devemos murmurar e, sim, glorificarmos a Deus, pois Ele está trabalhando em nós para nos apresentar perante Ele perfeitos, sem máculas e nem rugas. Que possamos crescer em meio as nossas adversidades e, como o salmista, dizer: “Foi me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teu decretos” (Salmo 119.71).
Pastoral do Boletim de 12/09/2010